Não é de hoje que a imprensa nacional e os torcedores de forma geral cultuam somente o resultado. Essa análise, apesar de ser baseada em fatos de absoluta credibilidade, não traduz o que realmente aconteceu e acaba por desvalorizar, assim, o trabalho.
Logo no início da década, em 2001, o Grêmio conquistou o último título significante a nível nacional. Tite conseguiu adequar o 3-5-2 de forma primorosa, extraindo o melhor de uma equipe que reunia jogadores de altíssimo nível, como Danrlei, Mauro Galvão, Tinga, Zinho e Marcelinho Paraíba, entre outros. Mesclando técnica e objetividade, o Grêmio consolidou um esquema tático que não só encantou o treinador da Seleção Brasileira à época, Luis Felipe Scolari, como também serviu de referência tática e técnica nos anos que se seguiram. Para a torcida, calar o Galvão dentro do Morumbi, contra o Corinthians e o restante do Brasil, já era suficiente.
Tite, responsável pelo 3-5-2 que encantou o Brasil.
Antes disso, em 2000, o Grêmio havia chegado ao quarto lugar do Campeonato Brasileiro (então Copa João Havelange), sendo eliminado pelo São Caetano de Jair Picerni nas semi-finais. Em 2002, o Grêmio sagrou-se terceiro colocado, eliminado novamente nas semi-finais, dessa vez pelo Santos de Robinho e Diego. Da mesma forma, foi o terceiro maior clube do continente Sul-Americano.
A partir daí, amigo, a coisa desandou. O Grêmio amargou um 20º lugar em 2004 e foi rebaixado com várias rodadas de antecedência, ostentando a lanterna, em 2005.
Foi então que Mano Menezes entrou em cena. Reverência. Colocou o Grêmio em seu devido lugar na memorável Batalha Dos Aflitos, uma partida que atingiu repercussão internacional pelo caráter absolutamente incrível e inédito com o que o acesso à primeira divisão se deu. Você há de lembrar-se: o Grêmio teve um pênalti contra desperdiçado no primeiro tempo, quatro, sim, QUATRO, jogadores expulsos (o limite permitido pela FIFA), confusão e outro pênalti contra. Eis que Gallato defende e, 71 segundos depois, Anderson marca para levar uma multidão azul ao delírio. Um dia que nenhum gremista jamais esquecerá.
De volta à primeira divisão, o Grêmio alcançou novamente o terceiro lugar do Brasileirão, posição que lhe deu o direito de disputar a Taça Libertadores, algo extraordinário para quem um ano antes disputava a Série B. Sob o comando de Mano Menezes no 4-2-3-1 que ele agora adota na Seleção Brasileira, o Grêmio fez uma campanha excepcional, desbancou São Paulo e Santos, mas teve de se contentar com o segundo lugar, frente à superioridade incontestável do Boca Juniors de Riquelme.
Em 2008, sob o comando de Celso Roth, após vencer o primeiro turno e estar 12 pontos à frente do São Paulo no segundo turno do Brasileirão, tudo desandou e o Grêmio teve de amargar o vice-campeonato.
Em 2009, na Libertadores, o Grêmio novamente fez bonito, mas a melhor campanha da primeira fase não se confirmou na segunda e levou o clube ao terceiro lugar da competição, pela segunda vez na década.
Em 2010, após um primeiro semestre bastante bom, com o título do Gauchão e o terceiro lugar na Copa do Brasil, Silas não conseguiu administrar o elenco e teve de deixar para Renato Portalupi a missão de tirar o clube do buraco, ir da 17ª para a 4ª posição, vencer o segundo turno e classificar o Grêmio para a Libertadores de 2011.
Antes disso, em 2000, o Grêmio havia chegado ao quarto lugar do Campeonato Brasileiro (então Copa João Havelange), sendo eliminado pelo São Caetano de Jair Picerni nas semi-finais. Em 2002, o Grêmio sagrou-se terceiro colocado, eliminado novamente nas semi-finais, dessa vez pelo Santos de Robinho e Diego. Da mesma forma, foi o terceiro maior clube do continente Sul-Americano.
A partir daí, amigo, a coisa desandou. O Grêmio amargou um 20º lugar em 2004 e foi rebaixado com várias rodadas de antecedência, ostentando a lanterna, em 2005.
Foi então que Mano Menezes entrou em cena. Reverência. Colocou o Grêmio em seu devido lugar na memorável Batalha Dos Aflitos, uma partida que atingiu repercussão internacional pelo caráter absolutamente incrível e inédito com o que o acesso à primeira divisão se deu. Você há de lembrar-se: o Grêmio teve um pênalti contra desperdiçado no primeiro tempo, quatro, sim, QUATRO, jogadores expulsos (o limite permitido pela FIFA), confusão e outro pênalti contra. Eis que Gallato defende e, 71 segundos depois, Anderson marca para levar uma multidão azul ao delírio. Um dia que nenhum gremista jamais esquecerá.
De volta à primeira divisão, o Grêmio alcançou novamente o terceiro lugar do Brasileirão, posição que lhe deu o direito de disputar a Taça Libertadores, algo extraordinário para quem um ano antes disputava a Série B. Sob o comando de Mano Menezes no 4-2-3-1 que ele agora adota na Seleção Brasileira, o Grêmio fez uma campanha excepcional, desbancou São Paulo e Santos, mas teve de se contentar com o segundo lugar, frente à superioridade incontestável do Boca Juniors de Riquelme.
Em 2008, sob o comando de Celso Roth, após vencer o primeiro turno e estar 12 pontos à frente do São Paulo no segundo turno do Brasileirão, tudo desandou e o Grêmio teve de amargar o vice-campeonato.
Em 2009, na Libertadores, o Grêmio novamente fez bonito, mas a melhor campanha da primeira fase não se confirmou na segunda e levou o clube ao terceiro lugar da competição, pela segunda vez na década.
Em 2010, após um primeiro semestre bastante bom, com o título do Gauchão e o terceiro lugar na Copa do Brasil, Silas não conseguiu administrar o elenco e teve de deixar para Renato Portalupi a missão de tirar o clube do buraco, ir da 17ª para a 4ª posição, vencer o segundo turno e classificar o Grêmio para a Libertadores de 2011.
Jonas, 23 gols e a artilharia do Brasileirão 2010.
Foi também na década de 2000 que o Grêmio apresentou ao mundo os talentos de Ronaldinho Gaúcho, Anderson, Lucas, Carlos Eduardo e Douglas Costa.
Pois bem, colocando tudo isso no papel, temos: 4 Gauchões, 1 Copa do Brasil, um vice no Brasileirão, um vice na Libertadores, dois terceiros lugares no Brasileirão dois terceiros lugares na Libertadores.
Pode ser pouco em comparação com a década de 90, mas o retrocesso não implica em fracasso. O Grêmio manteve sua notoriedade internacional e nacional durante os últimos dez anos e acumulou campanhas dignas do Tricolor Gaúcho. Talvez esses feitos tenham sido ofuscados pela magnitude dos títulos alcançados pelo rival, mas, no país em que o segundo colocado é apenas o primeiro dos últimos, alguém há de valorizar o trabalho.
Pois bem, colocando tudo isso no papel, temos: 4 Gauchões, 1 Copa do Brasil, um vice no Brasileirão, um vice na Libertadores, dois terceiros lugares no Brasileirão dois terceiros lugares na Libertadores.
Pode ser pouco em comparação com a década de 90, mas o retrocesso não implica em fracasso. O Grêmio manteve sua notoriedade internacional e nacional durante os últimos dez anos e acumulou campanhas dignas do Tricolor Gaúcho. Talvez esses feitos tenham sido ofuscados pela magnitude dos títulos alcançados pelo rival, mas, no país em que o segundo colocado é apenas o primeiro dos últimos, alguém há de valorizar o trabalho.
4 comentários:
Nossa, você realmente gosta e conhece seu time, hein :D Eu acho que subestimei um pouco seu time rs achei que ele meio que não fedia nem cheirava, desculpe D:
Só uma dica: aumente um pouquinho o tamanho da fonte que você usa porque essa ficou um pouco difícil de ler (:
Só você mesmo para me fazer ler um texto grande sobre futebol. hahahahahaha Você sabe muito sobre futebol. Tenso.
Gostei, apesar de ter desconsiderado a minha opinião quanto ao título.
Eu tentei, OIDASJIDASJI, mas apanhei do Blogger. Teve uma parte que ficou legal, o restante minúsculo. Mudava e não surtia efeito, super bacana.
Aqui a foto corta, tosco.
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