Porque dissertar despropositadamente é preciso.

fevereiro 06, 2012

O que você quer para sua vida?

Recostado à cadeira de balanço na varanda de sua casa no interior de uma cidade pertencente à região metropolitana de uma metrópole qualquer, você observa seu neto – para cujo talento precoce você duvida que a ciência encontre explicação – montar castelos com as cartas de um baralho já gasto. O sol está se pondo, e a brisa que toca seu rosto é a mesma que agita as folhas que cobrem o pátio no fim do outono.

Servindo-se de mais uma cuia de chimarrão, vê a criança interromper a brincadeira e, com um olhar entre intrigado e divertido, perguntar: “Vô, o que tu mais colecionou na vida?”.

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Você é jovem, saiu há pouco da adolescência e precisa decidir qual carreira seguir: a que lhe dará mais dinheiro ou a que lhe proporcionará mais felicidade.
A decisão que você está prestes a tomar se refletirá na resposta que seu neto vai ouvir.

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“Cédulas.”

Ou...

“Alegrias.”

O que você quer para sua vida? Você prefere que sua existência seja marcada pelo acúmulo de bens ou de felicidades?

É tempo de decidir. Seu neto quer saber.

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